Baobá Cineclube


O Baobá Cineclube é uma continuidade do CinExu: um ciclo de projeção de filmes afrocentrados criado pela Associação Kazumba e pelo Grupo EducAR no âmbito do projeto Movimento de Rua Antirracista com financiamento da European Networking Against Racism. Além de ser um espaço de divulgação e valorização de afroproduções (a maioria das vezes dentro de um restaurante bakongo no centro lisboeta), o cineclube promove rodas de conversas espontâneas sobre diferentes temas. Partilhamos abaixo todas as obras e coletividades presentes nessa(s) história(s) para apreciar seu conteúdo e multiplicar visualizações.

2024
Primavera´24 | Minha voz não pode calar (Júlio César Sanches), O Cemitério dos Vivos (Filipe Malveiro), O Senhor da Terra (Ficcionalizar), Meu nome é Maluum (Pé de Moleque), Nuala Costa – representatividade no surf (Canal Off), Coco Dendê (Carol do Coco) e Memória – Calling Cabral (Welket Bungué).
Conexão Brasil-Portugal | Olhares sobre o racismo (SOS Racismo), Memória – Calling Cabral (Welket Bungué), Bruxonas (Puta da Silva), Lealdade (Ana Stela Cunha & Milene Avelar) e Estamos Vivos (Ficcionalizar).

2023
Carnaval Antirracista no ESC | OnjExú (Ficcionalizar) e Pakudimba (Ernesto Aleixo).

2022
Carnaval Antirracista no ESC | Sementes: mulheres pretas no poder (Éthel Oliveria & Julia Mariano), Vila Sul e Terra Negra & Negraíndia (Ficcionalizar), Arte é pra quem? (Fonte), cinco pedradas de Dayanna Louise, Batukadeiras Bandeirinha, Saphira Nancy, Irina Vasconcelos e Mbye Ebrima (Visto Permanente), clipes da Puta da Silva e UMdança (Welket Bungué).
Baobá | Alcindo (Miguel Dores).
Baobá | Cafundó (Daiane Pettine).

EducAR | Éramos 4 por 3 (Etivaldo Camala)e Sal e muro (Líria Machado).

2021
EducAR/UmunduLx | Olhares sobre o Racismo (SOS Racismo).
Ficcionalizar | Surfbúrbio, Não mexa em coisa sagrada e Yapotan.
Andanças | Mudanças, Por um voo e De repente o Braille.
Andanças | Cartas na mesa, Garota, bem garota e Falsa Liberdade.
Kazumba | Do meu lado (Tarcísio Puiati) e Lealdade (Ana Stela Cunha & Milla Negrah Avelar).

2020
Kazumba/UmunduLx | A Grande Ceia Quilombola (Ana Stela Cunha).
Nêga Filmes | FotogrÁfrica (Tila Chitun), Speak Soon (Nikissi Serumaga-Jamo) e Tradição e Imaginação (Vanessa Fernandes) e Travessia (Safira Moreira).
Nêga Filmes | Yellow Fever (Ng´endo Mukki), Elekô – um fio de poesia vermelha (Coletiva Audiovisual Elekô) e Òrun Àiyé – A Criação do Mundo (Estandarte Produções).
Ficcionalizar | A peleja do Guerreiro do Sapo Nu, Fora Presídio e Ogiva caseira.
Ficcionalizar | Salve, Salve Meu Quilombo, O Retorno de Luzia e Estamos vivos.
Andanças | Sapacrew (Eixo Audiovisual), Palloma (William Tenório) e O dia é transparente (Eixo Audiovisual).
Andanças | Mãe Dorinha (Eixo Audiovisual), A História Incompleta de Brenda e de Outras Mulheres (Chico Ludermir) e Desyrrê (Eixo Audiovisual).
Kazumba | Rumba River (Jacques Sarasin).

Com o fim do projeto MoRAR (2022), Ana Stela Cunha direcionou o CinExu aos terreiros portugueses – e não só – e o Baobá surge, desse modo, para manter o espaço audiovisual presente em outras atividades e outros projetos do nosso grupo – como o CirCulAR. Foi muito bom conviver e dialogar com a África Central no centro lisboeta; e assistir juntes produções transatlânticas lgbtqiapn+, de mulheres e sobre religiões de matriz africana. É muito bom reconhecer a potência do cinema, ocupar espaços com diretoras e diretores e multiplicar diálogos e inspirações.